terça-feira, 28 de junho de 2016

Sem arrependimentos.

Olho para as coisas,
as pessoas,
os sorrisos,
o tempo.
Percebo assim como que com um clarão a brilhar sobre elas,
as intenções,
a realidade,
os propósitos,
as mentiras.
É como estar em si e fora,
acredito que seja visão da emoção dominada e a consciência ampliada.
Olho tudo,
ouço,
tudo passa.
É tudo assim tão rápido que não vale a pena perder a vida no supérfluo do ser.
Naquelas risadas sem graça,
naquele fingimento social,
naquele discurso não praticado,
naquele olhar mortal.
Não vale.
Não vale.
Não vale a pena viver a convenção.
Não vale a pena ser parte de um todo em que não se acredita.
Não vale.
Passa rápido.
Voa.
A vida.
O tempo.
Vale ser você mesmo.
Isso vale.
Sem arrependimentos.



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