Apertou o corpo.
Colou.
Como se isso fosse fazer acabar aquela saudade que sentiu.
Mas não acabou.
Porque a saudade era sentimental, era grande.
Não somente do toque mas do sentir o existir do outro.
Apertou.
Apertou o corpo contra o seu.
Deixou sair aquele suspiro bom de gente que sabe que não precisa ter pose pra nada.
Abraçou.
E como o abraço é um ser bom, abraçou de volta,
E ficou assim, com a Alma pensante sem palavra dizer.
Só sentiu.
O outro ser.
E pensou... daqui a pouco já vai de novo...
Vou sentir saudade.
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