Me perdi em um longínquo espaço já antes não habitado,
de desconhecidas falas,
de descuidadas verdades.
Eu me perdi de mim ao deixar-te entrar,
conheci um velho lugar,
no novo espaço.
Eu me envergonho de perder aquilo que já sei e ter que retornar,
ter que remendar,
ter que rodear a mesma montanha do saber,
ter que aquietar,
ter que engolir,
ter que novamente me despir.
Eu me perdi de mim,
mas para toda ida,
uma volta.
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