Não quero falar como foi meu dia. Nem o que comi, vesti ou onde fui. Se fui ou não fui. Se quero ir ou não.
Não quero dividir o que não deve ser dividido, o que deve ser sentido, o que deve ser guardado, cuidado, amado, e no silêncio do amor achado, quero sorrir o fato de ser segredo não contado, só visto e reconhecido no ato por quem viu.
Nem tudo é assim pra ser publicado. Existe uma vida a ser vivida e não contada.
Uma vida que não deve ter influências de teclas. De nada.
Não deve.
Faz mal.
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