A vida pede calma.
Pede tempo.
Pede o inspirar leve da brisa que sopra
o frescor do renascer presenteado.
A vida pede um novo olhar, minimalista,
amplo, com a profundidade dos indizíveis desejos,
um olhar pronto à ver,
um olhar pronto à aceitar o que realmente belo é.
A vida pede silêncios e observações,
ações e transformações,
pede o conhecer o que não se é,
pede o praticar o que se profere com os lábios,
pede passagem,
para ir em verdade no caminho destinado a ser.
A vida pede secura e brandura,
pede meditação,
passos largos, breves,
e longas pausas.
A vida pede tempo para que seja,
para que se observe o que não deva ser mais do que é.
Pede um novo medir.
Está onde deve estar?
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