Eis aí o sentir explosivo dentro, aquecendo, massacrando, despedaçando tudo.
Eis aí um monte de coisas inexplicáveis, milagres, milagres.
O sangue correndo abrasante, o olhar saltitante, o peito cantando tantos sons, tantos tons,
a entrega, a espera, o desesperar do adeus que dera.
E olhando o sorriso largo dessa bela alma que ao existir me indaga,
sinto-me assim como tomada,
como sendo eu de um outro que de longe por uma fenda me espreita,
correndo no vento no rosto,
no plano,
com medo do tremor que tudo isso traz,
que tudo isso causa à firme terra que a planta de seus pés estão.
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