sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Eu já fui!

Vou embora.
Vou voar.
Vou sair por aí afora...
Isso é já.
Vou pelo meu caminho,
traçado está.
Vou sem medo,
sem pressa,
sem esperar.
Vou embora,
já fui,
não estou lá.
Vou embora,
já fui,
"prouto" lugar.
Eu não sou mais igual,
nem outra essa tal,
sou melhor,
sou maior,
minha casa é quintal.

Vou embora,
eu já fui,
não volto mais!


Escrita.

A mão vai.
Sozinha.
Algo mágico acontece com a poética da escrita.
Vai.
Sai da alma.
E rima.
E faz-se tal quão é viva.
Flui de forma livre.
Sublime.
Um verdadeiro banquete de amor,
um esplendor tal ato.
Os dedos vão,
rápidos...
Trabalham sem pesar.
Trabalham sem cansar.
São regidos pela alma...
Ministram a eternidade que há no ser.
Escrita.




As palavras.

As palavras não querem sair da boca.
Não querem perder seu tempo.
Não querem explicar, esmiuçar, detalhar nada...
Não querem tal esforço para serem compreendidas.
Elas estão vivas e pulsantes dentro.
Conversando e sendo quem são.
Em toda plenitude estão.
As palavras tornam-se atos.
Tornam-se vida.
Elas não precisam de espaço.
Transformam-se naturalmente.
São fortes se cridas.
As palavras não precisam de opinião.
Elas são o que são.
Estão lá.
Dizendo.
Movendo.
Simplesmente estão.



sou!

Eu não sou de ninguém.
Sou de mim.
Sou da vida.
Sou do vento que brisa...
Sou da cor das flores.
Sou mista.

Eu não sou das palavras.
Elas são minhas.
São um pulsar meu,
do meu olhar,
da minha sina.

Eu não sou de todos.
Sou pra poucos,
sou de poucos,
sou pra olhos que podem ver,
sou pra olhos que vêm além do você,
mesmo.

Sou da liberdade celeste....
Sou da fé.


O sorriso!

Ele vem sozinho... o sorriso.
Depois vejo seus amigos.
Eles vêm autônomos... 
o sorriso e o pensamento positivo.
São amigos.
Não precisam de estímulo, 
não precisam de estímulo.
Ele vem sozinho.
É belo e pleno.
Cheio de toda certeza 
de tudo que ninguém lhe disse...
mas ele é pleno.
Por isso belo.
Ele brota como semente, 
mas da terra que é o coração.
Está lá, e é lindo.
Não precisa de motivos.
Não precisa de pessoas.
Não precisa de coisas.
Só precisa ser.

Ele vem sorrindo... o sorriso!



domingo, 25 de novembro de 2012

A felicidade de amar.

A felicidade de amar significa não ter compostura.
Poder falar, gritar, sorrir,
fazer coisas que não faríamos se tivessemos que impressionar.
É impressionante como é bom ser amado quando não queremos impressionar ninguém.
Essa felicidade é regada pela naturalidade,
pela intimidade de poder ser quem você realmente é.





Um cansaço e uma preguiça.

Um cansaço invade o peito.
Um cansaço das teorias,
das explicações,
das suposições futuras.
Um cansaço e uma preguiça.
Só isso.
E isso é uma sinfonia. Uma música.
Nos Pequenos Escritos Sobre a Felicidade,
digo eu:
a Felicidade é simplista,
otimista e corajosa.
A felicidade consiste em reconhecer o valor das coisas,
e não somente fitá-las,
admirá-las ao longe...
E sim valorizá-las com tudo o que pode.
Porque elas são únicas,
e seus períodos mutáveis.
Dá um cansaço e uma preguiça...
Quando vejo um caminho aberto adiante
e um pequeno alguém fechando a porta.






Ser feliz e só.

Eu não quero ter razão.
Quero ser feliz e só.
Isso independe de lado, de forma, de palavras...
Significa amar o outro como ele é,
com seus muitos defeitos,
todos aceitáveis,
todos ornamentos para que as qualidades sejam valorizadas.
Significa esquecer como fazer,
e fazer como tiver que ser feito,
como der,
sem muito pensar,
sem muito esperar.
Significa não pensar que não vai dar certo,
e sim pensar em tudo que dá certo,
em tudo que vemos que é bom.
É estar perto, 
querer tocar,
ou em um momento sentir aquela vontade de abraçar,
de beijar,
e assim fazer.
Sem pensar que isso poderia acarretar coisas...
Que isso pode fazer com que o outro ame mais,
ou menos...
Que isso pode decepcionar, magoar... enfim...
Simplesmente ser.
Ser feliz e só.






quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Papo reto!

Que eu não tenha medo de mim.
Não tenha medo de demonstrar o que sou e sinto.
As pessoas usam tantos rostos seus 
para serem aceitas por todos.
Mas o que há de melhor a oferecer 
que não seja o meu real rosto?

O que há de melhor a oferecer 
do que minha risada sincera?
Meu beijo quente, 
meu abraço acolhedor...

O que há de melhor de mim 
do que meu grito sincero?
Minha lágrima revelada,
minhas declarações de amor?

O tempo do jogo se foi,
não há mais volta pra jogar.

O papo é reto, é já.
Sem essas firulas bestas,
sem esse medo de ter suas mazelas reveladas,
suas vontades visíveis,
suas profundas questões distribuidas.

As dúvidas não existem mas as pessoas as desejam.
Gostam de rodear,
de promover o mistério.
Porque não ir se quer ir?
Porque não tocar se deseja?
Porque não falar se as palavras 
estão lá para serem ditas?
Quanta tolice na vida.
Quanta mesmice.
Quanto tempo perdido fingindo...
Ah Deus do céu!
Eu prefiro o papo reto! 


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Coisas da Alma.

A alma disse: Sim.
A alma disse: Pode acreditar. 
Vai lá! Segue adiante. Vai vir.


Sim, sim, sim.
A alma diz sim.

Fala, com voz audível fala.
Conduz quem permite o sentir.
Viva é a voz que diz.
Sabe coisas além do ver.
Sabe aonde queremos ir.

Ah... São coisas da alma.
São as certezas que só o ser interno pode entender.
Tudo é dito que crê.



Deixa ser...

Queria abrir nomes e datas... dias, momentos.
Queria revelar meu intento...
Não posso.
Mensurar algo tão precioso em palavras é impossível.
Me aproximo... mas não digo, não escrevo, não consigo.
Meu pensamento vai à ti.
Vai e volta.
Cenas formadas, lembradas...
Um pouco, parte.
A parte que me cabe.
Ah...
Queria eu bradar meu palpitar.
Queria eu dizer logo,
a Ti,
cada vírgula do meu sentir.
Dar-te minhas pausas no respirar das frases que ouvirás...
Encher-lhe de vida com o olhar que tu causas em mim.
Ah...
Tua força me protege,
teus pés no chão me são porto.
Teu olhar penetra quente 
e vê certo o que tantos acham incerto...
Ah...
Queria eu você amor. Agora.
Mas deixa ser na hora... que tem que ser.
Há um tempo perfeito pra tudo.
Deixa ser.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Foi.

Sim.
Foi um beijo forte.
O primeiro foi igual.
O segundo se viu.
Viu-se o outro e temeu.
Havia ali algo mais.
Havia ali alguém.
Não era só um corpo.
Então temeu.
Não era mais somente uma noite.
Um toque qualquer.
Havia uma voz.
Uma alma.
Uma história pra contar e pra viver.
Havia um sorriso no canto da boca.
Uma risada boa a dar.
Estava lá.
Não era simples mais.


A história poderia enraizar,
poderia ser.
Poderia acontecer.
Olhou.
Beijou.
Indagou.
E abriu o pensar.
No primeiro momento era só o que era e só.
Depois era mais.
Seria maior.
Seria capaz de mudar.
Sim foi um beijo cheio.
De carinho.

Encontrei.

Encontrei um tal alguém,
pra pensar.
Noite afora ele vem,
inundar-me com sua cor.
Presente.
Um motivador.
Encontrei uma voz.
Forte e grave vem de ti.
Junto com o olhar.
Forte, um norte meu será.
Encontrei sinceridade,
palavras diretas,
coragem.
É de assustar,
é para acordar.
Amar.
Doar.
Encontrei.


Te desejo sorte!

Te desejo sorte!
Um amor pra vida inteira.
Te desejo o bem maior.
O bem, meu bem, te desejo.
Te desejo um futuro são,
um história bela pra contar.
Te desejo paz,
equilibrio em algum lugar.
Te desejo: Vai.
Isso é bom: Ir.
Vais ser feliz,
vais ser feliz!


Pensamento materializado.

Pensei.
Imaginei.
Desenhei formas, dias, como sucederia.
Permitir ir,
com o pensamento até.
Permiti ver com olhos não naturais
o que ainda não era,
informe estava,
só em mim existia.
Mantive,
vibrei,
optei por crer e deixar ser.
O que dizer então do que vi?
Aconteceu.
Fez-se ser.
Materializado o fato,
não era mais sonho meu,
eu sei...
nunca foi.
Sempre existiu,
desde que cri.
E que força há no crer...
O que existe de forma vísivel,
um dia,
invisível foi...
Começou dentro.


Pensamento Materializado, é fato.


É pra quem tem coragem!

É pra quem tem coragem!
É pra quem tem fé!

Há coisas que são tão subjetivas,
que explicação só interna,
no profundo,
no navegar do sentir,
da visão espacial de um reino não natural.

Sim.
Afirmo, é pra quem tem coragem.
É pra quem transforma palavras em ações.
É pra quem tem asas nos pés e não tem medo de ir.

O Sim espera quem vai.

Um mundo criado dentro se estabelece fora,
pela força que impulsa e move o tal sentir.

Pude ver,
viver,
é real.

Assim como está dentro,
está fora.
Basta seguir.
Basta prosseguir.

É pra quem tem coragem!



Poemizando...

Estou "poemizando" enfim...
Poesias, afins, pensamentos saem de mim.
Saem?
Não... simplesmente ecoam em letras e formas.
São sonorizados em largos sorrisos.
São sublimados em pensamentos mil,
com finais belos, felizes,
novelas mentais.
Não estou poemizando nada,
tudo é poema,
tudo é romance,
da vida com homem,
do homem pro homem,
é tudo assim,
tão belo,
tão sério,
tão leve e tão finito também.
Ao mesmo tempo é eterno, 
é metalinguagem,
é subtexto,
é estadia e passagem...
Sim, está bem,
estou poemizando a efemeridade que o Eu 
vive em sua eternidade.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

...maturar.

Que estranha essa claridade.
Essa verdade que insiste em mostrar-se 
sem o romantismo do olhar juvenil.
Que bela dosagem de ser e 
ver se impõe na natureza que o tempo constrói.
Que grande peça o palco da vida propõe e sem ensaio apresenta os fatos mais belos e inesperados em ser.
Que bom essa pele tocada pelo tudo,
esse coração entregue ao real,
esse olhar vívido na tranparência da alma,
na fortaleza da calma que os passos largos dados contruiu.
Que beleza essas certezas,
esse pulsar que anseia o fato,
esse riso dado,
essa fé ininterrupta que enlaça o pensar.
Que bela coisa maturar... 


Fugiu.

Já fugiu de mim o medo.
Quando enfretamos desafios vencemos, 
pois o medo é vencido não pelo resultado final e sim pelo enfrentamento.
Já fugiu de mim o medo de ir.
O medo de dizer.
O medo de ser.
Acabou-se a embalagem.
O não se desfez.
Meu teto é o céu.
O mundo aberto é meu.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Peito...

Peito bate forte.
Dói uma dor que não dói, mas dói.
Aperta.
Sufoca.
Bate o pulsar de forma audível.
Peito fica, a sentir o estranho sentir que o novo causa.
Dá medo,
fica mudo,
espreita o que virá.
Calma peito,
calma então...
Calma doce cidadão...


É nesse sábado o Intercâmbio Poético!

É nesse sábado o Iº Intercâmbio Poético - Movimento Brasil Cultural!

Vai ser um dia muito especial!!!

Estamos trabalhando muito para esse belo dia!




terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ausente por bom motivo!


Olá queridos amigos amantes da poética!
Tenho estado um pouco ausente de minhas habituais postagens, mas por um bom motivo!

Nesse sábado estaremos realizando o Iº Intercâmbio Poético - Movimento Brasil Cultural!

Será um dia muito especial!

Gostaria de tê-los todos presentes... mas... face à distância de tantos e tudo o mais, segue aqui a programação, segue o coração, o intento, e tudo que nos aproxima nesse amplo universo da alma!!!



Assustante!

Há um fluxo forte, 
corrente, 
energizante.

Há intensidade pulsante e pensante.

A verdade pe que totalidade é Coragem... 
E para tantos:

É assustante!