Fome!
Grande fome!
Comida, bebida, toque.
Os sentidos são usados.
Querem ser usados.
Pedem.
Querem sentir, querem ouvir, querem ver, querem tocar.
A alma também requer os cuidados dados ao efêmero.
Ela é eterna. Esplendida, grandemente bela, engenhosa, sensitiva e inteligente.
Ela pede, sedenta está, sempre.
Ela é especial, joia preciosa, fantasiadamente desenhada nas histórias com formas variadas...
Muitas vezes fantasmagórica.
Mas verdade é que o que nós realmente somos não pode ser visto.
Não pode ser tocado com o tal tato que a nós foi dado,
não pode ser visto pela visão natural, nem a mecânica perfeita da íris pode alcançar tal imagem...
O paladar não degusta isso, não cabe em uma tão pequena boca...
Os ouvidos não podem ouvir tamanha amplitude energética...
Somos o que ninguém vê.
Somos movimento.
Somos o que não conseguimos dizer.
Muito mais que filosofias ditas.
Muito mais do que corpos, nervos, músculos...
Pedimos pelo outro,
esperamos os encontros,
somos sedentos por momentos de beleza indescritível,
anseamos pelo que ao mundo parece impossível,
temos metas que gritam em nós e muitas vezes nem as assumimos de tão grande que são,
extensas,
partes nossas e do que realmente queremos para sermos plenos.
Somos mais que palavras e poemas,
desejamos viver o real,
mas não esse real que todos dizem ou criam em suas regras pequenas...
Desejamos viver o que veramente é real,
o que é grande,
e belo.
O reflexo do que o interno,
espera ver manifesto em vida.
Aquilo que substancialmente faz-se completar a alma,
é abstrato,
é intangível,
porém é o pleno,
o realístico.
Tudo que se vê um dia não foi.
Porque tudo partiu de dentro: do pensamento, da alma - ou que quer que queiram dizer dela...
Assim como o corpo requer cuidados zelosos do bem,
a alma requer também.
Palavras de estímulo.
Palavras de fortalecimento. Alimento sólido e vivo.
Isole-se em si e dispense o que traz o não,
a opressão, a depressão, a tristeza.
Afaste essa carga cinzenta e espessa de si,
esses sentimentos geram tudo o que não se deseja.
São como lama barrenta,
areia movediça do viver.
Cresça!
Somos meninos mas em um simples dia temos que passar do leite materno para o alimento sólido.
Crescer.
Em um outro dia simples dia passamos a comer sozinhos,
sem a mão de ninguém para segurar o talher.
Quando se vê, estamos cozinhando.
E depois, comprando o que comer.
Temos que aprender a alimentar-nos mesmo quando ninguém nos alimenta.
Crescer não é endoidecer.
Se ninguém te diz coisas boas, não ouça.
Muito mennos use essa negatividade a ti enviada para argumentar se acaso fracassar...
Alimente-se com o SIM.
Alimente-se com o EU POSSO.
Diga a si o que espera e simplesmente VÁ!
Cada um dá conta de SI mesmo e pronto!
Não tenha um plano B.
O plano B é simplesmente a declaração de que o A não vai dar certo.
Alimente sua alma.
Saia da dieta da sopa rala.
A alma pode engordar.
Ser cheia, forte e dotada de grande vitalidade.
Viçosa, confiante e cheia de ousadia.
Ela só precisa da palavra certa.
Afaste-a dos que a incapacitam.
Daqueles outros que perdem-se pelo que passa, pelo que acaba.
Afaste-se dos que embebedam-se daquilo que os mata.
Dos que são levianos com suas próprias vidas.
A hora já é.
Momento de crescer.
De dar-se o prazer de viver o que verdadeiramente se deseja.
Com coragem de ser lágrima quando há deser,
de ser riso quando houver riso,
de ser sincero e claro com tudo e com todos.
Creia nisso: Andamos juntos,
mas na verdade... Somos únicos!
ALIMENTE-SE!
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, andava como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
I Co 13:11
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