Nada "afim" de nada... "a fim" de nada... quero sombra e água fresca.
Quero riso e abraço.
Aconchego, chamego.
Quero ar puro e energia.
Coisas da vida.
Gargalhadas, palco e instinto.
Catarse.
É assim.
Quanto mais esquenta-se para as coisas mais as coisas esquentam-se para você.
Então pra quê?
Vale mais é dar risada.
Vale mais uma saída divertida com a galera amiga.
Vale mais um filminho e pizza, mas depois a caminhada pra queimar as calorias. Eu sei...
Que bobeira!
Esse negócio de ficar mentalizando, o tempo todo perguntando o que seria ou como ia ser...
Já passei desse ponto.
Isso é perda de vida. Perda de tempo. Perda de momento, belos e densos.
Vamos andar na verdade e pronto! Ponto.
É assim!
Solo fértil, mente fértil.
Coração pleno, profundo e aberto.
Até o cachorro procurou ar fresco!
Descansou dentro do banco,
deitadinho ali ficou...
Era pleno feriado e ele ali esparramado,
esfriando o pêlo e roncando cedo.
Ele dormia no geladinho do banco Santander. Banco vazio. Um velho lendo o jornal, o cachorro dormindo, eu tirando dinheiro e fotografando a bela cena. A descoberta da boa vida: sombra e água fresca! |
Isso aí!
Nada "afim" de nada... "a fim" de nada... quero sombra e água fresca.
Viajar por aí sendo outros em mim.
Subir e descer palcos, ir e vir nos atos,
despentear os cabelos já bagunçados,
colocar as havaianas,
caminhar vendo gente,
olhando gente,
sendo gente...
Isso aí!
Nada "afim" de nada... "a fim" de nada... quero sombra e água fresca.
Pé na estrada!
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