Não somos de marte!
Somos de arte!
Não somos estranhos,
não somos anormais...
Somos fora do padrão?
De que padrão estamos falando?
Há tal perfeição exemplar?
Somos o que somos,
sensibilidade à pele,
coragem ao falar...
Temos o recheio do movimento,
com uma sonoridade esplendular...
Temos a luminosidade explícita na coragem de ir... e expor-se... e deixar-se ler e ouvir...
Porque somos feitos de encanto,
e de palavras preenchemos nosso olhar.
com algas,
folhagens,
obscuro...
Percorremo-os com nossa alma e repartimos o que a busca nos fez encontrar.
Porque somos feitos de arte,
o amor então apossou-se de nós.
fez-nos ser doação e deixou o coração livre pra falar.
Porque somos cidadãos e sob a ótica do pensar devemos repartir o pão que há em nós.
Devemos executar a função,
devemos aplicar o dom,
devemos ser o representar.
Porque somos feitos de arte e amor.
Porque somos feitos de barro e arte!
Somos nobreza no paladar!
Vemos o mundo através de um olhar que não sabemos explicar,
só sentir...
Nossos sentidos nos conduzem assim...
Por uma estrada ímpar a andar!
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