Tua cor me entontece... envolve.
Sinto a falta de dizer-te coisas tolas,
que nunca disse,
mas que esperam ser ditas... esperam ser vividas...
Gargalhar contigo,
mas que esperam ser ditas... esperam ser vividas...
Gargalhar contigo,
entrelaçar-nos naqueles profundos debates que envolvem o que somos nós...
Quando olha-me nos olhos,
no fugir insensato que tenho ao ver-te assim tão perto...
Será que sabes tu o que o vagar do olhar te diz?
Sim.
Acho eu que sabes,
mas contento-me com a proposta que os momentos trazem-me.
Deixo o tempo desenhar a vida que virá...
Errado?
Sei não.
Sei eu que tu me vês,
eu vejo-o,
e vemos nós,
em olhos reluzentes,
em passadas atraentes,
vemos nós que podemos ser mais...
Bem mais do que o simples que somos.
Sei eu que tu me vês,
eu vejo-o,
e vemos nós,
em olhos reluzentes,
em passadas atraentes,
vemos nós que podemos ser mais...
Bem mais do que o simples que somos.
Então espero-te no simples contato que ainda está por vir.
Espero-te tê-lo enfim.
E por tudo que vejo... será bom!
Quero ouvir-te falar daquele olhar que deixei ir,
do que vistes e ouvistes de mim...
No caminho que o corpo traçou,
na voz que não soou,
no esperançar.
Quero dizer-te nego: tua cor entontece-me...
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