A escrita liberta as palavras,
que sufocam em sair.
Gritam e por liberdade esperam,
exigem sua vida enfim.
Escrever é uma dádiva,
transcrever o tal pulsar,
traduzir e esclarecer,
a língua que não se sabe falar.
Cada vírgula um tempo,
cada frase um belo som,
cada escrita um momento,
um acalanto,
um vento bom.
A escrita é um afago no peito,
de quem escreve e de quem lê,
é um beijo,
um abraço,
até amor já vi fazer.
Ela é rica e não precisa,
de ninguém pra assinar.
Quem escreve as assina,
só pra lembrar que esteve lá.
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