segunda-feira, 2 de abril de 2012

...a felicidade!

A felicidade chegou, 
olhou a janela aberta,
queria ver se podia entrá...



Percebeu a porta encostada,
encheu-se ca  coragem toda e veio pra cá.

A felicidade é simples,
gosta de cores pasteis e às vezes põe-se a ousar.

Usa um vermelho forte,
e sai com um cheiro da sorte,
daqueles de encantar...

A felicidade viu,
que agora era o momento
de tudo reiniciá.


Já era um novo ciclo,
e mandou seu vento forte,
soprá e movimentá.

A felicidade disse,
bem leve ao coração,
que não deve-se amar,
aqueles que não têm amô baum...

Que quando a gente cresce,
não vive mais coisa tola,
a gente ama quem mostra,
que é gente disposta,
a viver as coisas boa.


A felicidade disse,
que quando a gente cresce,
não vive coisa moleque,
não é como neném...

Que quando se é menino,
se age como menino,
mas quando se é grande não pode sê assim não...

A felicidade entrou e disse que vai ficá,
tratou logo de arrumá um lugá pra se encostá.
Expulso a dúvida e o não...
Disse: sai daqui coisa ruim! Sai daqui limitação!

A felicidade é velha,
é uma daquelas coroa
bonita de conversá.
Já vive há tempos na terra e pode então falá...
e falá e falá!

Ensinou em uma palestra,
que todas as coisas que presta 
são aquelas que nós não podemu comprá!

Ensinou monte de coisa...
que deve-se amar gente boa e de briga se afastá...

Agradeço a minha amiga,
a dona Felicidade,
que tive a honra de deixar,
em minha vida ficá!

Digo que tô aprendeno
com cada lição dada,
e que em minha casa pode pra sempre está!

Fecho a porta com ela dentro,
e os outro sentimento
não vou mais deixá chegá...

Nada de rever o ciúme,
a mágoa e briga tão proibida desde já!
E o amor enganoso
digo alto em belo tom: Nunca mais venha pra cá!
Aprendi que as coisas tola
até que parece boa
mas só sabe machucá!

Tô feliz com as lição,
que a vida trouxe então 
e estou a me orgulhá....
Da maraviosa sorte,
E desses momento nobre 
que eu pude aproveitá...



Então felicidade... obrigada meu amor,
pode ficá, pode ficá!
Obrigada por servir de escudo
e nunca mais deixá o mal aqui vingá!

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