domingo, 1 de abril de 2012

...voluntariado cidadão.

Porque de que vale o saber se não for dividido?
De que vale o amor se não for partilhado?
E a instrução e a experiência de que valem?

O sentido das coisas está em como são empregadas...

Outro dia quando estive no Calle. Projeto realizado na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana no Rio de Janeiro, pude experimentar o quão bem faz admirar a execução da humanidade, da solidariedade, da doação.

Ao assistir duas aulas de inglês ministradas por Carol Fortez, turista espanhola que voluntariou-se no projeto para doar seu tempo e talento em ensinar, pude ser agraciada com tanto amor e tanto zelo pelo outro que por tal fato hoje escrevo.

Carol Fortez

Partilhar, dividir, exercer cidadania, ser o que espera-se do outro é o princípio da mudança.

Projetos como o Calle são um prêmio para tantas pessoas.
Para os que se doam e para os que recebem.

Creio eu que quem doa-se ao próximo é o maior recompensado.

Ter não constrói o SER.

Sinto-me invadida pelo anseio de divisão. De veícular o acesso que tenho, o pouco que sei e o muito que aprendo.
Tenho aprendido com os que compartilham, com os que exercem sua paciência, sua fé, sua crença.
Tenho aprendido com os que silenciam e agem.

Dia do mutirão para a retirada do lixo da encosta na Ladeira dos Tabajaras.
Porque o discurso é bonito, mas a atitude é o que importa.
Parabéns para as pessoas que fazem a diferença pelo que são e por tudo o que têm em si:
O que realmente há de maior valor!
Tenho admirado as curvas do amor real... aquele que inspira a poesia e que é tão grande e forte que move a vida.

O simples é tudo o que realmente vale.
A simplicidade é a nobreza da alma.
A sabedoria é um princípio divino.

Nada vale a cor, a forma, o valor... 
Valem os sorrisos, o crescimento, os momentos irretornáveis, as pessoas que encontramos no caminho...
Vale amar ao próximo como  nos amamos... desejar a eles o que desejamos a nós mesmos,
e admirar suas rugas,
suas histórias,
sua cultura diversa,
seus sonhos...
Vale a pena ser.

A Carol foi embora, cumpriu suas férias no Brasil e outros voluntários chegam e cooperam com o projeto. E aqueles que diariamente estão ali continuam, Valter Alexandre e outros pilares de expansão dos sonhos e propagação do bem, são os referenciais para podermos ver que o que parece pouco é uma verdadeira e grande ação de amor.

Carol fotografando Valter Alexandre - um dos voluntários responsáveis pela realização
do projeto Calle na Ladeira dos Tabajaras.

Ali não é a minha casa,
mas faz parte do meu mundo.








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