segunda-feira, 14 de maio de 2012

Tá.

Só pra declarar meu amor por ti.
É sincero e grande.
É só meu.
Só tenho amor pra lhe dar e meu corpo também quer estar em ti.

Tá.
Pelas letras, formas e sons.


Entrelaçados nas canções.
Formando arte casais.

Só pra declarar o que não declarei.
Só pra dizer que és meu tambem o cantarolar o não.
Só tua inconstância e razão.
Medos e fugas do viver.

Tá.
Há um grande e profundo pesar.
Há um desprezo por tanto mal estar... 
Escurece o admirar.

E por toda a verdade que há.
Um bolo na garganta dá.
Tristeza, vento, e tempestade chega.
Também a proteção para não se molhar.

Numa estrada de areia foi,
foi embora a caminhar.
Sem direção,
vazio, estética e ilusão...
sem nada,
só erro e medo nessa estrada.
Construindo sem alicerce vai...

Para declarar que acreditei,
e se foi erro eu errei,
mas por deixar nascer,
o que já estava a ser: o meu amor por ti.

Só pra declarar que te amo...
Não por merecer... mas porque amor é deixar sentir.

Nenhum comentário: