quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Encantos, em cantos.

Distante.
Palavras.
Saudades.
Quantos prazeres dados à carne?
Quantos encantos aceitos de outros tantos 
que não são do jeito que de nós era?
Sorrisos.
Frases ditas.
E para eles: 
"É perfeito assim!"

Caminhos.
Carinhos.
E assim fortifica-se a largura do que hoje temos.
Assenhora-se o que não temos.
Flexiona-se o que é entregue.
Um outro pede,
agradece,
enautece.


E em cantos.
Morre-se um pouco,
mata-se um pouco,
ama-se um tanto.


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