Ela resolver render-se ao seu palpitar.
Resolveu entregar-se àquilo.
Era um momento ímpar.
Era tudo novo, ao mesmo tempo tudo velho.
Como viver algo que dantes já tivera sonhado.
Ela resolver dizer tudo que pensava,
abraçar com força,
beijar com todo desejo que guardara.
Ela era mútavel, como todos,
mas essencialmente passional era o sonhar dela...
Ela escolheu amar.
E o amor não vinha do outro,
vinha dela, emanava, atraía, enigmatizava.
Era estonteante e vital tal energia,
o sorrir encantava,
ela era toda.
Enfim sua entrega era sua,
pra ela.
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