quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Aos leitores do FORA DA CENA

Quero agradecer aos leitores do blog FORA DA CENA por estarem sempre conectados com a alma poética das letras, por acompanharem meu trabalho e principalmente por sermos ligados por laços tão íntimos.

Obrigada de coração por este ano junto comigo através de posts que partiram do universo múltiplo que minh'alma habita e poder compartilhar tais experiências com todos é um presente.

Minha gratidão à vocês e todo carinho recebido através das leituras, através dos comentários no blog, no google +, através dos emails recebidos e de todos os amigos que acompanham os fragmentos do Fora da Cena na Fanpage do Facebook.

Desejo à todos um grande 2013, cheio de paz, saúde e todos os presentes essenciais que o dinheiro não pode comprar.

Um abraço carinhoso e que minh'alma possa ser derramada na escrita e continue nos enlaçando no próximo ano.

Andreia Quintão

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vai bem...

E quando Ele chega,
vem assim de manso.
Vem chegando e põe de canto,
tudo que há de mal.
E quando Ele chega,
Amor, Paixão, não sei.
Faz o peito bater forte,
o corpo inteiro faz bater.
Um riso é correspondido com outro,
e um grande pensar,
suspiro,
leve abrigo é o que há, 
nos sonhos que faz brotar.
E quando Ele chega tudo vai.
Vai bem...




Te pintei.

Te pintei.
Teu rosto veio-me assim: sem controle.
Por minhas mãos te formei, 
mas não posso detalhar quem és em mim.
És um pouco de tudo que vi e vivi.
Tens as minhas cores, mesmo quando não as tenho.
Vejo teu sorriso em minhas mãos quando fluem agitadas
pelas formas que sinto palpitar em meu peito.
Sou dado a ti e deixo-te livre ir,
pelas ruas que ando.
Minha flor,
meu cacto.
Minha dor,
meu amor.
De meus sonhos me esvaio,
deixo brotar outros a cada caminho que traço.

Texto dedicado à obra de Nen DcRj Graffiti - artista Duque Caxiense.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A liberdade...

A liberdade de deixar ser.
Vestir a cor que quiser.
Pelar o cabelo ou crescer.
O que feliz fizer.
Mudar de cor,
de rumo,
de vida.
A liberdade de ouvir-se alto.
Em bom e claro tom.
De ir e vir em si,
em outros,
nos lugares que puder.
A liberdade de esquecer as tolas normas,
o que a convenção social aprova e viver o que está,
dentro de ti.
A liberdade de rir,
alto rir,
ser plenitude,
ser livre dos outros,
e das amarras em si.
A liberdade...

Felicidade é praticar o que se acredita.


Falar.


Quero meu silêncio,
mas ele não vem.
Calo as palavras, 
mas ele não vem.
O interior fala,
sem parar fala.
Não pode calar.
Respiro fundo os ares dos tais locais por onde vou.
Vejo seus brilhos belos reluzirem a vida em si.
Fico a observar o mar 
e suas quebradas ondas a bailar.
Quero silenciar.
As palavras guardei.
Mas a voz está lá.
A falar.


domingo, 16 de dezembro de 2012

Um novo lugar...

Deixa ir devagar!
Deixa ser.
Permitir.
Viver o fluxo imposto,
proposto,
entregue ao coração.
Deixa ir devagar!
Tenha medo não.
É bom.
É novo.
O não conhecido parece um risco,
mas abriga a esperança,
um novo início.
Um novo lugar...


Felicidade!


Tenho mil tons de felicidade em mim...

Para cada dia, cada sol, cada lua, 

para cada rua que ando, 
cada voz que ouço...
Tenho mil tons e sou cor,
até preto e branco.

Vesti-me de felicidade e fui: colorir!


sábado, 15 de dezembro de 2012

Uma vida inteira.

Uma vida inteira pela frente é o que tem-se.
Uma vida inteira.
O tempo não existe... um dia é uma vida.
Um dia é uma história contínua.
Um dia é um mundo,
um segundo é um dia.
Um fragmento.
Um momento glorifica uma vida.
A medida não existe.
Não existe a tal fórmula.
Rotular minimiza.
Uma vida inteira de novo,
do novo...
A história da vida não tem rugas,
é sempre nova a menina,
conta-nos de outros,
mas o que temos?
Uma vida inteira pela frente temos...
Sem determinação de tempo
sem tempo finito...


Sinto-me...

Sinto-me feliz com a ternura do momento.
Com a largura do sentimento.
Com a tranquilidade do olhar.
A paciência no falar.
Com o que a novidade traz.
E o pensar...
Ah... o pensar...
Sinto-me docemente feliz.
E as mãos livres do coração escrevem...



Sem título

Não sei esse caminho.
É novo, escuro.
Caminho por ele, passo a passo.
Não sei onde vai parar,
mas vou.
Conduzi-me com doce voz,
sugestionando caminhar junto.
Conduzi-me com o esperançar de um norte duplo.
Sim, não,
nem quero saber.
As novidades às vezes assustam,
araizados estivemos em um passado infrutífero,
laçados pelo erro,
pelo cálculo exato que fizemos errado.
Agora vamos,
um e outro.
Dois e um.
Com a ânsia da ligação se formar,
de sermos feitos nós,
para não mais soltar.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Encantos, em cantos.

Distante.
Palavras.
Saudades.
Quantos prazeres dados à carne?
Quantos encantos aceitos de outros tantos 
que não são do jeito que de nós era?
Sorrisos.
Frases ditas.
E para eles: 
"É perfeito assim!"

Caminhos.
Carinhos.
E assim fortifica-se a largura do que hoje temos.
Assenhora-se o que não temos.
Flexiona-se o que é entregue.
Um outro pede,
agradece,
enautece.


E em cantos.
Morre-se um pouco,
mata-se um pouco,
ama-se um tanto.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cala-te!

Cala-te boca tola!
Usa tu os sentidos dados!
Vês com olhos da verdade o que é e não o que queres!
Cessa a cor rosa que enfeitas a vida!
Vai ter com as trabalhadoras formigas,
vai ter com o bravo leão.
Cala-te boca insensata,
cheia de doces palavras,
tolas,
falas de uma triste fábula social.
Cala-te tal texto menino,
sai desse caos,
desatino,
sai das passadas tortas a dar.
Usa tu tuas forças,
sai das vielas escondidas em ti,
ilumina tuas ruas, 
ruas, 
com a luz que vês na luz,
com a verdade que grita,
escondida em tuas matizes.
Não desculpes,
nem qualifiques,
não pintes o que sem cor é.
Seja claro o ver que tens.
Seja assim viver o bem.
O melhor que a verdade dá.
Vês tu,
 tudo como és.
Tu és capaz!
Não dói mais.





Voto silêncio...

Voto silêncio.
Observação é mais.
Escuto as palavras 
que ecoam dentro.
Ideias são amplificadas,
sentidas,
visualizadas.
Voto silêncio para ouvir o todo,
para viver um investigativo olhar,
para ouvir o falar, 
das palavras do outro,
seus sons,
fortes... questões...

Para isso: silenciar.




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Ouço o meu coração!

Eu ouço o meu coração, 
ele me diz sim ou não.

Às vezes peco contra ele.
Me despeço de sua voz e sigo.

Aí o erro vem, o arrependimento também.
Sim, Ele havia me dito o caminho,
mas teimei.

Sim, eu ouço meu coração,
com audível voz,
parece alguém dentro de alguém,
um ser tão grande que não cabe no peito,
é todo o corpo.

Fala coisas inacreditáveis às vezes,
faz-me ver minhas tolices...

Ele é tão maior,
tão melhor... sábio menino.

Eu ouço o meu coração 
e transpiro sua certeza,
exalo seu sorridente sim.


domingo, 9 de dezembro de 2012

Nega.

Eu sou nega, nego.
Sou da cor.
Tua cor.
Eu sou nega, nego.
Meu amor.
Eu sou nega, nego.
Tua sou.




Escrevo.

Escrevo com a "mão da alma".
Escrevo com o "som do coração".

Me escrevo,
reescrevo,
escrevo o que não vejo,
o que sinto,
o que imagino sendo,
o que pode ser ou nunca será,
uma história, 
um conto,
escrevo prosa que vai,
que mora em mundos tais,
escrevo o que nunca ouvi,
nem vivi,
ou SIM.
Te escrevo.
Tudo escrevo.
Sim.




Próxima cena.

Tô esperando a próxima cena.
Da minha novela.
Tô esperando com determinada ansiedade pelo próximo capítulo.
Da história.
Ainda não foi dado o desfecho.
A trama é forte.
Envolvente.
Tô esperando com o controle remoto nas mãos,
mas os comerciais acontecem.
Tem muito anunciante querendo alcançar esse ibope!
Tô esperando a emoção que está por vir.
Que novela boa...


Ou sente.

Engole a saudade.
Morre um pouco.
Ou não morre.
Ou sente.
Sei não.
O palpitar é controlável, mas a vida é surpreendente.
A vida acontece.
A história é construída em todo o tempo...
Há coisas inexplicáveis.
Sem controle.
Ponderamos mas não transformamos tudo.
Existem coisas que vão além de nós.
A maioria delas.





sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tá.


Tá. 
Eu vou de tênis.
Vou de simplicidade.
Vou livre, entregue, de verdade.
Vou sendo o que sou e só.
Tá. 
Vou sem compostura, 
sem forma, sem normas...
Só vou.
Já estou no meu caminho.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Histórias dela...

Ela resolver render-se ao seu palpitar.
Resolveu entregar-se àquilo.
Era um momento ímpar.
Era tudo novo, ao mesmo tempo tudo velho.
Como viver algo que dantes já tivera sonhado.
Ela resolver dizer tudo que pensava,
abraçar com força,
beijar com todo desejo que guardara.
Ela era mútavel, como todos, 
mas essencialmente passional era o sonhar dela...
Ela escolheu amar.
E o amor não vinha do outro, 
vinha dela, emanava, atraía, enigmatizava.
Era estonteante e vital tal energia,
o sorrir encantava,
ela era toda.
Enfim sua entrega era sua,
pra ela.



Sem título


Quando ele a avistou, seu olhar sorriu,
seu coração forte bateu... palpitante.
Quando ele a ouviu... pôde perceber seus doces sons.
Quando o coração pediu: ele disse sim.
Pintou desejos, sonhos...
Os rumos são dados por quem dirige a história.
Não há domínio perfeito.
sendo assim tudo começa e termina na hora certa...
cada sorriso e cada lágrima,
cada sim e cada não...
Ele a viu, ela o ouviu.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Eu já fui!

Vou embora.
Vou voar.
Vou sair por aí afora...
Isso é já.
Vou pelo meu caminho,
traçado está.
Vou sem medo,
sem pressa,
sem esperar.
Vou embora,
já fui,
não estou lá.
Vou embora,
já fui,
"prouto" lugar.
Eu não sou mais igual,
nem outra essa tal,
sou melhor,
sou maior,
minha casa é quintal.

Vou embora,
eu já fui,
não volto mais!


Escrita.

A mão vai.
Sozinha.
Algo mágico acontece com a poética da escrita.
Vai.
Sai da alma.
E rima.
E faz-se tal quão é viva.
Flui de forma livre.
Sublime.
Um verdadeiro banquete de amor,
um esplendor tal ato.
Os dedos vão,
rápidos...
Trabalham sem pesar.
Trabalham sem cansar.
São regidos pela alma...
Ministram a eternidade que há no ser.
Escrita.




As palavras.

As palavras não querem sair da boca.
Não querem perder seu tempo.
Não querem explicar, esmiuçar, detalhar nada...
Não querem tal esforço para serem compreendidas.
Elas estão vivas e pulsantes dentro.
Conversando e sendo quem são.
Em toda plenitude estão.
As palavras tornam-se atos.
Tornam-se vida.
Elas não precisam de espaço.
Transformam-se naturalmente.
São fortes se cridas.
As palavras não precisam de opinião.
Elas são o que são.
Estão lá.
Dizendo.
Movendo.
Simplesmente estão.



sou!

Eu não sou de ninguém.
Sou de mim.
Sou da vida.
Sou do vento que brisa...
Sou da cor das flores.
Sou mista.

Eu não sou das palavras.
Elas são minhas.
São um pulsar meu,
do meu olhar,
da minha sina.

Eu não sou de todos.
Sou pra poucos,
sou de poucos,
sou pra olhos que podem ver,
sou pra olhos que vêm além do você,
mesmo.

Sou da liberdade celeste....
Sou da fé.


O sorriso!

Ele vem sozinho... o sorriso.
Depois vejo seus amigos.
Eles vêm autônomos... 
o sorriso e o pensamento positivo.
São amigos.
Não precisam de estímulo, 
não precisam de estímulo.
Ele vem sozinho.
É belo e pleno.
Cheio de toda certeza 
de tudo que ninguém lhe disse...
mas ele é pleno.
Por isso belo.
Ele brota como semente, 
mas da terra que é o coração.
Está lá, e é lindo.
Não precisa de motivos.
Não precisa de pessoas.
Não precisa de coisas.
Só precisa ser.

Ele vem sorrindo... o sorriso!



domingo, 25 de novembro de 2012

A felicidade de amar.

A felicidade de amar significa não ter compostura.
Poder falar, gritar, sorrir,
fazer coisas que não faríamos se tivessemos que impressionar.
É impressionante como é bom ser amado quando não queremos impressionar ninguém.
Essa felicidade é regada pela naturalidade,
pela intimidade de poder ser quem você realmente é.





Um cansaço e uma preguiça.

Um cansaço invade o peito.
Um cansaço das teorias,
das explicações,
das suposições futuras.
Um cansaço e uma preguiça.
Só isso.
E isso é uma sinfonia. Uma música.
Nos Pequenos Escritos Sobre a Felicidade,
digo eu:
a Felicidade é simplista,
otimista e corajosa.
A felicidade consiste em reconhecer o valor das coisas,
e não somente fitá-las,
admirá-las ao longe...
E sim valorizá-las com tudo o que pode.
Porque elas são únicas,
e seus períodos mutáveis.
Dá um cansaço e uma preguiça...
Quando vejo um caminho aberto adiante
e um pequeno alguém fechando a porta.






Ser feliz e só.

Eu não quero ter razão.
Quero ser feliz e só.
Isso independe de lado, de forma, de palavras...
Significa amar o outro como ele é,
com seus muitos defeitos,
todos aceitáveis,
todos ornamentos para que as qualidades sejam valorizadas.
Significa esquecer como fazer,
e fazer como tiver que ser feito,
como der,
sem muito pensar,
sem muito esperar.
Significa não pensar que não vai dar certo,
e sim pensar em tudo que dá certo,
em tudo que vemos que é bom.
É estar perto, 
querer tocar,
ou em um momento sentir aquela vontade de abraçar,
de beijar,
e assim fazer.
Sem pensar que isso poderia acarretar coisas...
Que isso pode fazer com que o outro ame mais,
ou menos...
Que isso pode decepcionar, magoar... enfim...
Simplesmente ser.
Ser feliz e só.






quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Papo reto!

Que eu não tenha medo de mim.
Não tenha medo de demonstrar o que sou e sinto.
As pessoas usam tantos rostos seus 
para serem aceitas por todos.
Mas o que há de melhor a oferecer 
que não seja o meu real rosto?

O que há de melhor a oferecer 
do que minha risada sincera?
Meu beijo quente, 
meu abraço acolhedor...

O que há de melhor de mim 
do que meu grito sincero?
Minha lágrima revelada,
minhas declarações de amor?

O tempo do jogo se foi,
não há mais volta pra jogar.

O papo é reto, é já.
Sem essas firulas bestas,
sem esse medo de ter suas mazelas reveladas,
suas vontades visíveis,
suas profundas questões distribuidas.

As dúvidas não existem mas as pessoas as desejam.
Gostam de rodear,
de promover o mistério.
Porque não ir se quer ir?
Porque não tocar se deseja?
Porque não falar se as palavras 
estão lá para serem ditas?
Quanta tolice na vida.
Quanta mesmice.
Quanto tempo perdido fingindo...
Ah Deus do céu!
Eu prefiro o papo reto! 


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Coisas da Alma.

A alma disse: Sim.
A alma disse: Pode acreditar. 
Vai lá! Segue adiante. Vai vir.


Sim, sim, sim.
A alma diz sim.

Fala, com voz audível fala.
Conduz quem permite o sentir.
Viva é a voz que diz.
Sabe coisas além do ver.
Sabe aonde queremos ir.

Ah... São coisas da alma.
São as certezas que só o ser interno pode entender.
Tudo é dito que crê.



Deixa ser...

Queria abrir nomes e datas... dias, momentos.
Queria revelar meu intento...
Não posso.
Mensurar algo tão precioso em palavras é impossível.
Me aproximo... mas não digo, não escrevo, não consigo.
Meu pensamento vai à ti.
Vai e volta.
Cenas formadas, lembradas...
Um pouco, parte.
A parte que me cabe.
Ah...
Queria eu bradar meu palpitar.
Queria eu dizer logo,
a Ti,
cada vírgula do meu sentir.
Dar-te minhas pausas no respirar das frases que ouvirás...
Encher-lhe de vida com o olhar que tu causas em mim.
Ah...
Tua força me protege,
teus pés no chão me são porto.
Teu olhar penetra quente 
e vê certo o que tantos acham incerto...
Ah...
Queria eu você amor. Agora.
Mas deixa ser na hora... que tem que ser.
Há um tempo perfeito pra tudo.
Deixa ser.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Foi.

Sim.
Foi um beijo forte.
O primeiro foi igual.
O segundo se viu.
Viu-se o outro e temeu.
Havia ali algo mais.
Havia ali alguém.
Não era só um corpo.
Então temeu.
Não era mais somente uma noite.
Um toque qualquer.
Havia uma voz.
Uma alma.
Uma história pra contar e pra viver.
Havia um sorriso no canto da boca.
Uma risada boa a dar.
Estava lá.
Não era simples mais.


A história poderia enraizar,
poderia ser.
Poderia acontecer.
Olhou.
Beijou.
Indagou.
E abriu o pensar.
No primeiro momento era só o que era e só.
Depois era mais.
Seria maior.
Seria capaz de mudar.
Sim foi um beijo cheio.
De carinho.

Encontrei.

Encontrei um tal alguém,
pra pensar.
Noite afora ele vem,
inundar-me com sua cor.
Presente.
Um motivador.
Encontrei uma voz.
Forte e grave vem de ti.
Junto com o olhar.
Forte, um norte meu será.
Encontrei sinceridade,
palavras diretas,
coragem.
É de assustar,
é para acordar.
Amar.
Doar.
Encontrei.